Nos últimos anos temos ouvido muito sobre as sérias conseqüências ao meio ambiente causadas pela ação do homem. O Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima apontou para os humanos como os principais causadores do aquecimento global. O efeito estufa, um dos mecanismos de auto-regulação do planeta que sempre funcionou a favor da vida, hoje, a partir da contribuição humana de despejar toneladas de gás carbono na atmosfera, vem intensificando nossos problemas em relação ao clima. A interferência humana, pautada numa ética antropocêntrica e uma míope visão desenvolvimentista, potencializou o efeito estufa cujas conseqüências nos coloca numa posição de vulnerabilidade, a nós e a todos os seres vivos.
O modelo de desenvolvimento da economia e a cultura humana nos trouxe, até o presente momento, no contexto acima apresentado. Nosso modo de vida capitalista nos transformou em vorazes consumidores nos dando a noção de separação em relação ao cosmo. Acreditamos estar no consumo a fórmula mágica para a felicidade. Ainda não compreendemos que o Ter nunca pode estar separado do Ser e que a qualidade da nossa vida é diretamente relacionada com o nosso Agir.
Mais uma perda para a música
Há 3 anos
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